sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Meteoritos encontrados na Antártida são transferidos para os EUA


Uma equipe de cientistas chegou à Antártida para a caçada de meteoritos que ocorre todos os anos na região. O projeto Ansmet conta com o apoio da Nasa e está em sua 35ª edição.

E este ano a novidade é que os meteoritos serão levados para um novo local, o instituto Smithsonian em Maryland, onde eles poderão ser estudados por geólogos do mundo todo. Linda Weisenbach, gerente da coleção de meteoritos do Smithsonian, explica que eles "são pequenas amostras do passado de nosso sistema solar, eles tem cerca de 4,5 bilhões de anos e representam os primeiros processos na formação da Terra".

"Então, cada pedaço transmite mais informações sobre como era o sistema solar quando o Sol e os planetas estavam se formando", acrescentou. Esta é a maior coleção pública de meteoritos recolhidos na Antártida, incluindo também meteoritos do asteroide Vesta, onde a missão Dawn, da Nasa, chegou em julho.

Cerca de 5% dos meteoritos encontrados na Terra teriam origem neste asteroide. Estas imagens da missão Dawn mostram as crateras da superfície, causadas pelo impacto que, os cientistas agora acreditam ter lançado as pedras no espaço. Cari Corrigan, curadora da coleção, diz que a missão para o Vesta é muito importante, pois eles têm na coleção centenas de meteoritos que, acredita-se, vieram do asteroide.

"Então, a missão vai até o asteroide tentar descobrir de onde estas pedras saíram exatamente", disse. A coleção tem cerca de 18 mil meteoritos e sempre há algo novo a ser descoberto.

Fonte: noticias.terra.com.br

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Meteoritos causam avalanches na superfície de Marte


Segundo um novo estudo, conforme os meteoritos viajam em direção à superfície de Marte, eles podem provocar avalanches antes mesmo de atingir o chão.
Rochas espaciais voando em direção a superfície de Marte podem viajar a várias vezes a velocidade do som, criando ondas de choque no ar. Estas ondas de choque agridem o chão, levantando poeira que rola sobre encostas.
“Nós achávamos que algumas das faixas de poeira que víamos em encostas eram causadas por tremores sísmicos durante o impacto com meteoritos”, disse Kaylan Burleigh, que liderou o projeto de pesquisa. “Ficamos surpresos ao descobrir que eram as ondas de choque no ar que impulsionavam as avalanches, mesmo antes do impacto”.
A equipe analisou as faixas de poeira vistas nas imagens de uma sonda da NASA, e descobriu que muitas não se encaixavam no padrão esperado, se fossem causadas pela agitação sísmica produzida pelo impacto de uma rocha espacial.
Em vez disso, essas faixas de poeira eram assinaturas de ondas de choque que teriam sido criadas antes de qualquer impacto.
Na verdade, quando os cientistas usaram um modelo computacional para simular as características geológicas esperadas de ondas de choque, eles descobriram marcas curvas características, chamadas cimitarras, correspondendo exatamente às observadas na superfície de Marte.
“Aquelas cimitarras nos deram a dica de que algo diferente de agitação sísmica deveria estar causando as avalanches de poeira”, disse Burleigh.
Marte é regularmente bombardeado com impactos de meteoritos. A fina atmosfera do planeta é 100 vezes menos densa do que a da Terra, e não pode proteger a superfície de rochas.
Em média, cientistas descobrem em Marte cerca de 20 crateras de impacto entre um e 50 metros de largura cada ano. “Esta é parte de uma história maior sobre a atividade da superfície de Marte. O que estamos percebendo é muito diferente do que se acreditava anteriormente”, disse Alfred McEwen, um dos coautores do novo estudo. “Precisamos entender como funciona Marte hoje, antes de interpretar corretamente o que pode ter acontecido lá quando o clima era diferente, e antes de estabelecer comparações com a Terra”, explica.[Space]


http://hypescience.com

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Aplicação permite avisar a NASA quando se avistam meteoritos

Uma nova aplicação móvel, desenvolvida pela NASA, vai permitir avisar a agência espacial norte-americana de cada vez que um utilizador observa a queda de um meteorito, ajudando a organização nas suas investigações… a partir do smartphone.

A novidade foi avançada pela agência, numa altura em que os Estados Unidos se preparam para assistir a mais uma chuva de meteoritos, esta noite, relata a imprensa internacional.

De acordo com a agência, todos os dias caem na Terra cerca de 40 toneladas de meteoritos, embora a maioria não passem de pequenas manchas de poeira de cometas que se decompõem sem causar quaisquer danos.

A Meteor Counter, disponível para dispositivos equipados com o sistema operativo móvel da Apple, como o iPhone, iPad ou iPod Touch, vai permitir aos cidadãos ajudar a organização a localizar novas chuvas de meteoritos, encontrar rotas de cometas e criar um mapa da distribuição dos meteoritos em órbita da Terra, explicou um dos responsáveis desta área na NASA.

A aplicação aposta num interface intuitivo, que simula um piano, onde cada tecla se destina a identificar um tipo de meteorito diferente, em função do seu tamanho e luminosidade. Desta forma, os utilizadores vão criando um registo de avistamentos.

"De cada vez que avista um meteorito, o utilizador só precisa de carregar na tecla correspondente ao seu brilho. As teclas da esquerda correspondem aos que têm luz ténue e as da direita representam assombrosas bolas de fogo", descreveu Bill Cooke, da NASA.

Depois da sessão de observação, o software automaticamente se encarrega de enviar os dados à NASA para que estes sejam tratados e registados, com informações como o momento em que foi avistado, magnitude e localização.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Fonte: Sapo

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Chuva de estrelas no céu até ao próximo sábado


Designada por Gemínidas, partes rochosas de um objeto identificado como ‘3200 Faetón’, fazem com os céus se agitem até ao próximo sábado. Maior intensidade ocorreu esta madrugada.

Até ao próximo sábado, se colocar os olhos no céu à noite, verá mais um fantástico espetáculo de estrelas cadentes. O fenómeno ocorreu com maior intensidade na madrugada desta quarta-feira mas pode ser observado até ao próximo sábado, 17 de dezembro.

Trata-se da maior Chuva de Estrelas do ano. Chamam-se Gemínidas e são pequenos meteoros libertados por um objeto rochoso designado de ‘3200 Faetón’, em órbita em volta do Sol, e num local onde a Terra passa todos os anos.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Amostras da Lua desapareceram da Nasa, segundo auditoria


Centenas de amostras da Lua e de meteoritos que a Nasa empresta normalmente a pesquisadores desapareceram, revelou nesta quinta-feira uma auditoria da agência espacial americana.

O inspetor-geral da Nasa, Paul Martin, publicou um relatório detalhando a concessão de empréstimos aos pesquisadores que nunca utilizaram as amostras, ou simplesmente perderam o controle de amostras raras que datam da primeira viagem dos Estados Unidos à Lua, em 1969.

Segundo a auditoria, "517 materiais astronômicos emprestados se perderam ou foram roubados entre 1970 e junho de 2010". Essas amostras incluem, entre outras, rochas e solo da Lua, íons da camada externa do sol, poeira de cometas e poeira cósmica da estratosfera terrestre.

"Estas amostras constituem um recurso raro e limitado e têm um papel importante na pesquisa e na educação", disse o informe.

Em março, a Nasa tinha mais de 26 mil amostras em empréstimo, de uma coleção de 140 mil peças da Lua, 18 mil amostras de meteoritos e 5 mil amostras de poeira cósmica e de cometas.

A Nasa deve identificar melhor as peças de sua propriedade e elaborar um inventário anual para evitar estas perdas, recomendou o informe.

Fonte: AFP