quinta-feira, 21 de julho de 2011

Os maiores mistérios do cinturão de asteroides



Entre as órbitas de Marte e do distante Júpiter existem centenas de milhares de corpos rochosos conhecidos como o cinturão de asteroides.


Muitos sistemas solares devem conter cinturões como esse, que em filmes de ficção científica normalmente são apresentados como rochas que não permitiriam a mínima locomoção para qualquer astronauta. Pode ser assim em outros sistemas, mas no nosso os corpos rochosos estão bem distantes uns dos outros.
A sonda Dawn vai investigar o segundo maior corpo do cinturão, o Vesta. Em 2015, ela deve continuar em órbita no maior objeto celeste, o Ceres – responsável por quase um terço da massa do cinturão de asteróides, sendo maior do que Plutão.
Dawn é a primeira sonda a orbitar um corpo celeste – quem dirá dois – no cinturão de asteróides. Com isso, alguns mistérios do cinturão estão sendo desvendados. Confira quais:


Origem dos asteróides separados


A teoria mais aceita sobre as rochas esparsas em nosso cinturão é que isso teria sido resultado da interferência gravitacional dos grandes planetas vizinhos. Com as futuras descobertas e aprendizado das localizações dos cinturões de asteroides em outros sistemas solares, será possível confirmar a teoria.


Secos e molhados


Vesta e Ceres são relativamente próximos, mas são muito diferentes. Essencialmente, Vesta é “seco”, enquanto Ceres é “molhado”. O primeiro corpo celeste é parecido com a lua e com a Terra, com núcleo de ferro. Ceres, por sua vez, está mais parecido com água e gelo.
Os cientistas acreditam que a razão por trás das composições contrastantes tem a ver com quando os corpos foram formados. Vesta teria sido formado apenas alguns milhões de anos antes de Ceres, o suficiente para se tornar quente e seco. Ceres, por sua vez, foi refrigerado por fora.


Muita Vesta, pouco Ceres


Se Vesta, como sugere a teoria, se formou antes de Ceres, isso pode explicar o mistério de por que há tão poucos asteroides do tipo de Vesta no cinturão. A maioria dos casos conhecidos parecem ter vindo do próprio Vesta, tendo sido arrancados por uma colisão muito tempo atrás.
A colisão teria resultado em uma explosão, lançou alguns fragmentos do asteroide para a Terra – cerca de 20 meteoritos (rochas espaciais que sobrevivem na passagem pela atmosfera terrestre por todo o caminho até o chão) foram encontrados.
Mas nenhum meteorito parece ter se originado de Ceres. Isso porque mesmo que pedaços de gelo se desprendessem de Ceres, eles se desintegrariam com o calor na entrada da atmosfera da Terra.
A sonda Dawn irá estudar a superfície de Ceres para avaliar essa hipótese. Outra teoria para os meteoritos de Vesta terem chegado por aqui e os de Ceres não é a gravidade de Júpiter, que ajudaria no bombardeamento de muito mais estilhaços de Vesta em nosso caminho.


Portadores da vida e da morte?


Durante o planejamento da missão Dawn, alguns cientistas expressaram preocupação sobre o envio da sonda para Ceres, pois ele seria um interessante objeto de astrobiologia. Como ele tem água e uma boa temperatura sob a superfície, é possível que a missão pudesse contamiar o asteroide.
Com essas condições, seria possível alguma manifestação de vida em Ceres, e esse é um dos estudos que a futura missão da NASA pretende realizar. Se existir vida em algum asteroide do cinturão, eles poderiam responder até pela origem da vida na Terra, já que a teoria da panspermia sugere que a vida não começou aqui, mas que foram desenvolvidas em outros lugares, sendo entregues a Terra a parir de um meteorito.
Asteroides tem tido um grande impacto sobre a vida na Terra. Um acabou com os dinossauros do nosso planeta e outro pode ter dado origem a água na Terra. Asteroides não são ruins nem bons, mas trazem mudanças significativas para o nosso planeta.





Fonte: hype Science

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Luz no céu intriga especialistas




Ontem, por volta das 18h, um risco no céu intrigou alguns bauruenses. O brilho, semelhante a um rastro deixado por meteorito, chegou a ser chamado por alguns de “aeronave alienígena”. Apesar de menos crédulos quanto à existência de vida extraterrestre, especialistas consultados pelo Jornal da Cidade não conseguiram definir com certeza o que seria o fenômeno. Avião, satélite e até o ônibus espacial Atlantis estão entre as hipóteses mais prováveis.

O risco misterioso apresentava uma curva descendente e ficou por algum tempo no céu. À medida em que perdia altura, outro fenômeno próximo ocorreu. Mais um risco com características semelhantes também surgiu.

Segundo o meteorologista do Instituto de Pesquisas Meteorológicas (IPMet) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru e presidente da Sociedade Brasileira de Meteorologia (SBMet), José Carlos Figueiredo, o brilho é estranho, porém, ele acredita ser um fenômeno ótico.

“Pelo horário em que ocorreu, pode ser uma aeronave. Quando ela se desloca, forma aquele rastro de ar condensado por onde passa. Pode ter havido uma refração da luz do Sol nesse ar condensado e formado essa trilha brilhante”, explica o meteorologista, apontando ainda que o segundo risco pode ser outra aeronave, com o mesmo efeito ótico.

Para o radioamador Domingos Dias Sorze, entretanto, o fenômeno se trata de um satélite de telecomunicações que emite forte brilho. Segundo ele, essa luz intensa também é proporcionada por meio de um processo ótico.

“A posição entre a Terra, o Sol e esse satélite pode causar esse efeito. Tal conjunto de satélites seria o Iridium e é perfeitamente capaz de provocar isso. Quando um desses satélites, que é coberto de metal, reflete a luz do Sol, tem esse brilho forte. Vi esse satélite umas quatro vezes por acaso e é uma das hipóteses prováveis”, explica.

Ainda de acordo com ele, todavia, existe outra explicação possível. Pode-se tratar do ônibus espacial Atlantis (leia mais na página 20), que deixou a estação na tarde de ontem para sua última viagem de regresso à Terra.

“O ônibus voltará depois de amanhã para a Flórida, nos Estados Unidos. Pode ser que esse brilho visto pelas pessoas ontem em Bauru seja realmente a Atlantis. Também é uma hipótese que não pode ser descartada”, completa Domingos Sorze.


Estação


No mês passado, Danilo Pecaro Monteiro, graduado em Física pela Unesp, conseguiu fotografar do Observatório de Astronomia da instituição a estação espacial internacional ISS (em inglês, International Space Station). Na ocasião, a trajetória da estação formou um risco semelhante ao registrado ontem.

Entretanto, Monteiro descarta a hipótese de que seja a mesma estação espacial. “A estação podia ser vista a olho nu somente até ontem (anteontem). Agora, a previsão é de que ela possa ser avistada somente em agosto”, aponta.

Ele ainda explica que, no mês passado, quando fotografou a ISS, deixou o obturador da câmera aberto por cerca de 20 segundos, o que resultou na imagem do risco brilhante. “As fotos que foram tiradas pelo jornal (ontem) são sequenciais, ou seja, uma atrás da outra. Se fosse a estação, seria captado somente um ponto, como se fosse uma estrela”.

Desse modo, Danilo Monteiro acredita também que a hipótese mais provável para o fenômeno é de que seja um rastro formado por aeronave.


____________________Marte “ataca”?


Entretanto, mesmo com as hipóteses aventadas pelos especialistas, a imaginação de muitos vai deixar o mistério no ar. Alguns, com certeza, vão enxergar no fato mais uma prova de que não estamos sozinhos no universo.

Nos últimos anos, a região de Bauru vem sendo constante cenário de possíveis aparições de naves alienígenas. Uma das mais famosas e que percorreu todo o Brasil por meio da Internet foi uma gravação feita em Agudos em fevereiro deste ano.

No vídeo, alguns rapazes flagraram um suposto Objeto Voador Não Identificado (Ovni) que soltava uma cápsula na Terra e, após um clarão, desaparecia.

Entretanto, não foi daquela vez que Marte nos atacou. Poucos dias depois do surgimento do vídeo, descobriu-se que tudo fazia parte de uma campanha publicitária feita por uma empresa de Lençóis Paulista para uma marca de embalagens.







Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

quinta-feira, 14 de julho de 2011

6 descobertas importantes feitas pelo Google Earth




O Google Earth é uma ferramenta do Google que possibilita a viagem do homem a diversas partes do planeta sem que ele se mova da cadeira à frente do computador. Por um clique, uma pessoa do Brasil pode viajar à Patagônia, às cordilheiras do Canadá, às plantações de arroz da Ásia e passar pelos desertos da África e da Austrália.


Com base nessa possibilidade aberta pelo Google Earth, o site Cracked.com reuniu seis descobertas que ele considera excepcionais para a humanidade. E que só foram possíveis graças à ferramenta. Confira a lista abaixo:


Ambientes desconhecidos do globo

Cientistas britânicos usaram o Google Earth para descobrir uma floresta em Moçambique cuja existência era desconhecida. Neste local, podem ser encontradas espécies que evoluíram por anos sob completo isolamento de outras criaturas conhecidas.


Fósseis de mamíferos antigos

Escavadores acharam em uma caverna da Itália uma larga pedra com fósseis de uma baleia que datavam de 40 milhões de anos atrás. Quando a notícia chegou ao conhecimento do especialista em baleias da Universidade de Michigan, nos EUA, Philip Gingerich, ele quis saber como e onde o fóssil realmente se originou. Fisicamente seria impossível, afirmaram os escavadores. Mas, com o uso do Google Earth, o especialista conseguiu rastrear uma área maior e, através de métodos de paleontologia, ele conseguiu identificar a área.


Conhecimentos de antepassados

Por causa da visão aérea proporcionada pelo Google Earth, cientistas puderam perceber que os britânicos da região de Poppit Sands, no País de Gales, usavam grandes armadilhas de pedra na água para prender os peixes e, assim, pescá-los. A prática inclusive está descrita na Magna Carta.


Um novo ancestral humano

Em 2007, o professor Lee Berger estava usando o Google Earth para procurar cavernas e terrenos desconhecidos em Joanesburgo, na África do Sul, quando percebeu uma série de desníveis em um determinado terreno, o que poderia indicar que havia ossadas enterradas ali. Em 2008, quando ele inspecionava o local pessoamente com o filho dele, eles encontraram dois fósseis, que seriam de uma mulher e de um garoto. Eles teriam de 2 milhões de anos.


Restos de civilizações antigas

O programador Luca Mori passeava pelo Google Earth na cidade de Sorbolo, na Itália, quando descobriu restos de construções de antigas civilizações. Quando ele foi ao local viu que grande parte das construções estava, na verdade, entererrada. Elas eram de uma vila romana de 2 mil anos.


Cratera preservada

Um pesquisador italiano, durante uma pesquisa das imagens do Google Earth, se deparou com algo extraordinário em uma das áreas mais remotas e difíceis de explorar no planeta: o deserto do Saara. O que apareceu em sua tela era algo geralmente visto somente em nossa própria Lua e outros planetas - uma cratera, aberta pelo impacto de um meteorito, com 48 m de diâmetro. Uma vez que o Saara é um lugar tão difícil para a manutenção da vida, como a Lua e outros planetas, a evidência deixada pelo meteorito ficou intocada.






quarta-feira, 13 de julho de 2011

Afinal um meteorito está na origem da extinção dos Dinossauros



A era dos dinossauros terminou com um meteorito há 65 milhões de anos, mas havia dúvidas se os répteis gigantes já não estariam em declínio antes, por falta de fósseis encontrados nos sedimentos daquela altura. Mas a descoberta de um dinossauro da família dos triceratops com cerca de 65 milhões de anos põe de lado esta questão. O artigo que descreve o fóssil foi agora publicado na revista Biology Letters.

Os dinossauros dominaram a Terra durante 165 milhões de anos, no Mesozóico. Depois, no final do Cretácico, um meteorito bateu contra a Terra e extinguiu estes répteis e muitos outros seres-vivos.
Os investigadores são capazes de encontrar nos sedimentos a camada associada à altura da colisão do meteorito por ter características especiais. Mas, nos três metros abaixo desta camada não se tinham encontrado fósseis de dinossauros, esta ausência fez com que vários cientistas pusessem a hipótese de que estes animais já estavam em declínio muito tempo antes da grande colisão.
A descoberta de um fóssil feita agora na formação geológica de Hell Creek, em Montana, nos Estados Unidos, põe fim a esta ausência de fósseis. “O facto de este espécime estar tão perto da fronteira indica que pelo menos alguns dinossauros estavam numa situação boa até ao momento do impacto”, disse em comunicado Tyler Lyson, da Universidade de Yale, que liderou o estudo.
O fóssil é um corno de um indivíduo que faz parte dos ceratopsia, o grupo de dinossauros que inclui os famosos triceratops. O osso fossilizado estava apenas a 15 centímetros da fronteira entre o Cretácico e o Terciário – o período de tempo que veio a seguir à era dos dinossauros, dominado pelos mamíferos – o que significa que viveu entre dezenas de milhares de anos e alguns milhares de anos antes do impacto.
O fóssil está enterrado em rochas sedimentares de uma planície de inundação de um rio que, naquela altura, passaria pela região. Por isso, não há o perigo de ter sido remexido por processos geológicos e ser de uma altura anterior. “Esta descoberta é uma prova que os dinossauros não morreram lentamente antes da colisão do meteorito”, disse Lyson.
Quando os cientistas descobriram o dinossauro, em 2010, pensaram que ele estava mais distante da fronteira associada ao impacto meteorítico. Mas quando mandaram analisar os sedimentos, descobriram que estava muito mais perto da fronteira. A equipa vai agora analisar outros fósseis que parecem também estar juntos daquela camada.
Tyler Lyson suspeita que esta ausência de fósseis nos três metros abaixo da fronteira entre o Cretácico e o Terciário é um erro científico, e que muitos fósseis já encontrados possam estar mais perto desta camada do que se pensava. “Seremos capazes de verificar isso utilizando técnicas de análise de solo mais sofisticadas do que as estimativas de localização da fronteira que são feitas somente com base nas observações de campo, que é o que tem acontecido no passado”, disse o cientista.





Fonte: Publico

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Possível meteorito atinge telhado da casa em Curitiba




Análises laboratoriais poderão dizer se a pedra que atingiu o telhado de uma residência, em Curitiba, é um meteorito. A pedra atingiu a casa do marceneiro Maicon Colussi, que ouviu o barulho durante a noite, mas só encontrou o possível meteorito no dia seguinte.

“Um traço de luz fino passou aqui perto da casa e teve um barulho forte no telhado”, lembra o marceneiro, que assistiu a cena da janela da cozinha. Mesmo antes das análises, Maicon palpitou: “Presumo eu que seja um meteorito”.

Especialistas avaliaram a pedra e confirmaram que a possibilidade existe, mas só poderá ser confirmada por exame. “Um bom teste que poderia ser feito é cortá-lo e passar um ácido específico para ver se forma os desenhos típicos de material meteorítico”, afirmou o professor de astronomia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Dietmar Foryta.

Enquanto o resultado do teste não sai, as especulações ficam por conta dos amigos: “É maravilhoso né, olhar para uma pedra dessa e imaginar de onde que pode ter saído”, afirmou o amigo de Maicon, Leandro Rocha.



Fonte: Paraiba.com.br