terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Vinho ‘espacial’ é envelhecido com meteorito de 4,5 bilhões de anos


Um homem britânico chamado Ian Hutcheon se dedica a duas atividades básicas em sua vida: astronomia e fabricação de vinhos. Morador do Vale de Cachapoal, na região central do Chile, ele possui uma vinícola e um centro de observação astronômica.

Neste lugar, ele passou a vender um produto que simboliza a união de suas duas paixões: um vinho que leva em sua composição um meteorito que caiu na Terra com mais de seis mil milhões de anos.

Hutcheon, aficcionado por tudo que tem relação com astronomia, adquiriu seu meteorito com um colecionador americano. Trata-se de um corpo celeste com cerca de dez centímetros de diâmetro, originário do cinturão de asteroides que se situa entre as órbitas de Marte e Júpiter. Agora, ele se tornou parte da composição de “Meteorito”, a mais inusitada novidade da vinícola do inglês.

Durante um ano, o meteorito envelheceu junto a um barril de Cabernet Sauvignon, um dos vinhos mais clássicos do mundo e uma das especialidades de Hutcheon. Os processos de fabricação e fermentação são praticamente iguais ao de qualquer vinho. A diferença é que o meteorito em questão é colocado na mistura durante a última fase de maturação do produto, a fermentação malolática. É nesta etapa que os sabores especiais de cada tipo de vinho são adicionados, para aderir pouco a pouco à mistura.

Por enquanto, a única maneira de adquirir uma garrafa dessa safra espacial é comprando diretamente com o fornecedor, em seu observatório espacial no Chile. Mas Hutcheon afirma que pretende abrir as vendas de “Meteorito” para exportação em breve. [DiscoveryNews]

Hipescience

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Confirmada origem marciana do meteorito que caiu em Marrocos


O meteorito que caiu Julho passado em Marrocos veio de Marte, concluiu a Sociedade Internacional de Meteoritos e Ciência Planetária (International Society for Meteoritics and Planetary Science – ISMPS). No seu boletim, a instituição apresenta os pormenores deste meteorito, baptizado como Tissint.

Ao todo, são sete quilogramas de material rochoso que se separam em partes que vão desde um grama até um quilograma, explica Edward Scott, presidente da ISMPS, composta por 950 cientistas, incluindo elementos da NASA.

A maioria dos meteoritos, objectos de rocha e metal que se desprendem de corpos do sistema solar e depois de viajarem pelo espaço podem colidir com a Terra, não é observada ao cair. Normalmente, são encontrados muito tempo depois, sendo imediatamente submetidos a uma série de testes forenses para que seja determinada a sua proveniência.

A importância de Tissint prende-se com o facto de os restos terem caído em Julho e serem recuperados em Outubro, tendo sido pouco afectados com o contacto com a Terra. “As rochas de Marte são muito valiosas e esta é particularmente importante já que a sua chegada é recente e poderá estar livre da contaminação terrestre”, acredita Edward Scott.

Este meteorito é o quinto a chegar de Marte com “testemunhas” do embate. Há registo de outros 55 meteoritos com origem do mesmo planeta. A NASA confirmou a autenticidade da proveniência do meteorito.

Dwayne Brown, um dos porta-vozes da NASA acredita que esta é uma oportunidade para se estudar as condições antigas de Marte, incluído as que seriam necessárias para haver vida.

O meteorito Tissint atingiu a Terra na madrugada do dia 18 de Julho de 2011. Várias pessoas observaram uma bola de fogo no vale do Rio Drá, a este da região de Tata, Marrocos.

No seguinte mês de Outubro, as comunidades nómadas do deserto começaram a encontrar pedras pouco comuns cobertas com uma ‘casca’ preta, com cristas na camada exterior e algumas zonas mais brilhantes.

Fonte: CH

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Fragmentos de rocha marciana embateram na Terra em Julho


Vários cientistas estão a confirmar algo que não acontecia há já mais de meio século: caíram na Terra alguns pedaços de uma rocha que se crê ser de Marte, após a colisão de um meteorito com o planeta vermelho que terá ocorrido há milhões de anos atrás. Agora, uma onça da rocha custa dez vezes mais que a mesma quantidade em ouro.

Os pedaços do meteorito vindo de Marte colidiram com a Terra em Julho, mais precisamente em Marrocos, mas só em finais de Dezembro é que os cientistas que examinaram o local puderam confirmar que, de facto, o material rochoso era natural do planeta vermelho.

Cerca de sete quilos de rocha foram descobertos por uma equipa de cientistas, composta por alguns elementos da NASA, que não tardaram a tentar explicar a origem e a viagem do meteorito.

Os pedaços de rocha terão sido 'arrancados' de Marte depois de «algo muito grande» ter colidido com o planeta. Um desses pedaços terá viajado durante milhões de anos pelo espaço até chegar à atmosfera da Terra, onde se terá desfragmentado em alguns pedaços menores que acabaram por aterrar em Marrocos, no Norte de África.

A última vez que um meteorito marciano tinha colidido com a Terra foram em 1962 e, com os pedaços resgatados em Dezembro, os pedaços de rocha do planeta vermelho que acabaram no nosso planeta somam cerca de 110 quilos.

A colisão de novos pedaços de rocha marciano já lançou uma corrida entre cientistas. A expressão ‘a preço de ouro’ é neste caso insuficiente, pois as pessoas que encontraram os pedaços rochosos estão a vendê-los a preços dez vezes superiores aos praticados com o ouro.

Uma onça das rochas, equivalente a cerca de 28 gramas, está a ser vendida por um preço dez vezes superior à onça de ouro. Chris Herd, o coordenador da comissão que certificou a descoberta, foi sucinto a explicar o panorama: «É uma amostra grátis de Marte, não fosse o facto de termos que pagar aos negociadores».


Fonte: Sol.Sapo

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Autoridades procuram meteorito que caiu no México


As autoridades do México estão procurando um meteorito que caiu na quarta-feira passada em uma área rural do nordeste do país, que foi avistado na região mas do qual se têm poucos detalhes, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.

O alerta surgiu quando habitantes da serra situada entre os municípios de Salvador Alvarado, Mocorito e Sinaloa ficaram surpresos ao ver um objeto luminoso que cruzou o céu. A Nasa, o Sistema Nacional de Defesa Civil e o Centro Nacional de Prevenção de Desastres do México confirmaram que se trata de um meteorito, cujas dimensões e lugar exato do impacto são desconhecidos.

Desde o mesmo momento do avistamento foram ativados os sistemas de proteção civil na busca de informação sobre a localização do corpo celeste, mas até agora não há nada concreto. Não seria a primeira ocasião em que se registra um fato deste tipo em Sinaloa. Em 1871 caiu um meteorito no povoado de Bacubirito, considerado como um dos maiores do mundo, com 22 t.


Fonte: noticias.terra.com.br

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Cristais “impossíveis” na natureza podem ter vindo do espaço


Segundo um novo estudo, um cristal que se pensava ser impossível na natureza pode ter vindo do espaço.

Os quasicristais têm uma estrutura incomum, diferente de cristais e vidros. Até dois anos atrás, quasicristais só haviam sido criados em laboratório, até que geólogos os encontraram em rochas das montanhas Koryak, na Rússia.

A equipe diz que a química dos cristais russos sugere que eles chegaram até lá em meteoritos.

Os quasicristais foram descritos pela primeira vez na década de 1980, pelo pesquisador israelense Daniel Schechtman, que recebeu ano passado o Prêmio Nobel de Química pela descoberta.

Schechtman inicialmente foi tratado com dúvida ou desprezo por alguns de seus colegas, que achavam que as estruturas eram “impossíveis”. Os quasicristais quebram algumas das regras de simetria que se aplicam a estruturas cristalinas convencionais. Eles também apresentam diferentes propriedades físicas e elétricas.

Em 2009, Luca Bindi, da Universidade de Florença, na Itália, e seus colegas relataram a descoberta de quasicristais em amostras de minerais das montanhas Koryak, no Extremo Oriente da Rússia.

O mineral – uma liga de alumínio, cobre e ferro – mostrou que quasicristais poderiam se formar e permanecer estáveis em condições naturais. Mas o processo natural que criou as estruturas permanece uma questão em aberto.

Agora, o Dr. Bindi, o cientista da Universidade de Princeton Paul Steinhardt, e outros afirmam que testes apontam para uma origem extraterrestre dos minerais russos.

Os pesquisadores utilizaram a técnica de espectrometria de massa para medir as diferentes formas – ou isótopos – de oxigênio contidas em algumas partes da amostra de rocha.

O padrão de isótopos de oxigênio era diferente de qualquer mineral conhecido que se originou na Terra, e estava mais perto do que às vezes é encontrado em um tipo de meteorito conhecido como condrito carbonáceo.

As amostras também continham um tipo de sílica que só é criada a pressões muito altas. Isso sugere que o objeto foi formado no manto da Terra, ou em um impacto de alta velocidade, como o que ocorre quando um meteorito atinge a superfície da Terra.

Sendo assim, os dados da pesquisa indicam que os quasicristais podem formar-se naturalmente em condições astrofísicas e permanecerem estáveis em escalas de tempo cósmicas.[BBC]

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Rocha dos primórdios do Sistema Solar é descoberta na Rússia

Uma rocha nunca antes registrada foi descoberta por pesquisadores da Península de Kamchatka, na Rússia. Segundo os cientistas, o material é um tipo de cristal cujas principais características são encontradas em meteoritos.

O grupo de estudos da Universidade de Florença, na Itália, informou que a rocha estava em um meteorito originado nos primórdios do Sistema Solar há 4,5 bilhões de anos. O estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Fonte: Terra Brasil