sábado, 30 de abril de 2011

Cinco coisas que você não sabia sobre Meteoritos e Meteoros

quarta-feira, 27 de abril de 2011

NASA descobriu novo mineral em meteorito




A NASA descobriu um novo mineral, retirado de um dos mais importantes meteoritos recolhidos até hoje. O Wassonite é um mineral composto apenas por enxofre e titanium e a amostra encontrada tem uma largura cem vezes mais pequena que um cabelo humano.



Investigadores da NASA e dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão encontraram um novo mineral chamado Wassonite. O novo mineral foi descoberto num meteorito recolhido na Antárctida, em 1969, chamado Yamato 691.



Os cientistas acreditam que o meteorito teve origem num asteróide que se encontrava em órbita entre Marte e Júpiter e o Wassonite é o mais pequeno mas o mais importante mineral identificado na amostra de 4,5 mil milhões de anos.



O mineral identificado junta-se, assim, à lista de 4500 aprovados pela Associação Mineralógica Internacional.



O Wassonite nunca tinha sido visto na natureza e é composto apenas por enxofre e titanium.



O nome é uma homenagem a John T. Wasson, professor da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA). Wasson ficou conhecido pela investigação desenvolvida sobre meteoritos.





Fonte: TVNet

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Meteoros vs. Meteoritos








Dá-se a queda de um meteoro quando poeiras do Sistema Solar entram na atmosfera terrestre deixando no céu um rasto luminoso à sua passagem.Se o meteoro possui uma grande dimensão e atinge o solo sem ser vaporizado, chama-se então meteorito.


As partículas que dão origem aos meteoros e meteoritos chamam-se meteoróides. Os meteoróides são partículas de material que se encontra no interior do Sistema Solar e que são demasiado pequenas para serem chamadas de asteróides ou cometas.


O fenómeno da formação do rasto luminoso do meteoro ou meteorito deve-se à fricção do meteoróide com a atmosfera, o que cria uma incandescência temporária no material que o constitui.


Esta fricção torna-se significativa a altitudes da ordem dos 80 a 110 km.


O termo meteoro vem do termo grego meteoron que significa "fenómeno no céu". Em linguagem corrente é vulgar chamar estrela cadente a este fenómeno.Num local escuro, é possível observar ao longo de uma noite normal a queda de duas ou três estrelas cadentes. Numa das chuvas de meteoros que ocorrem anualmente podem ser observadas cadências de queda da ordem das centenas por hora.


Ocasionalmente, ocorrem meteoritos que são mais brilhantes que qualquer estrela ou planeta visível no céu nocturno.


Estes objectos são chamados "bolas de fogo" (fireballs) e dão normalmente origem a meteoritos.


Quem veja uma fireball poderá fazer o relato da sua observação no site
http://www.imo.net/fireball/index.html, de modo a poder fazer-se o rastreio da sua trajectória e tentar encontrar-se o seu local de impacto provável no solo.


Quando os meteoróides ocupam órbitas fixas e que podem ser claramente determinadas, são chamados componentes de fluxo, sendo os restantes chamados de componentes esporádicos.

A maior parte dos componentes de fluxo foi libertada pela cauda de cometas, pelo que poderão ser encontrados na órbita do cometa.


Quando a Terra intercepta a órbita de um cometa numa região do espaço, embate violentamente contra os meteoróides que ficaram da passagem do cometa.


A violência do embate, mais que devido à velocidade dos meteoróides, é devida à velocidade a que a Terra se desloca. Recorde-se que a Terra se desloca com uma velocidade linear de 29 km/s (ou seja, 104,400 km/h).


Quando a Terra intercepta a órbita de um cometa, existe a formação de uma grande quantidade de meteoros, resultando na ocorrência de uma chuva de meteoros.


Uma chuva de meteoros tipicamente dura vários dias, com um máximo no dia em que a Terra atravessa a região central do feixe de meteoróides deixado pelo cometa.


Chuva de meteoros


O máximo da chuva de meteoros apenas poderá ser visualizada pelo observador que esteja virado à noite para a região do espaço onde ocorre o choque da Terra com os componentes de fluxo.


Por vezes as pessoas dizem que os cientistas previram uma chuva de estrelas, mas apenas viram alguns meteoros.Isso deve-se ao facto de não ser exacta a previsão da hora a que a Terra passará sobre a região de maior densidade de componentes de fluxo, por que o fluxo se movimenta de ano para ano; assim, a passagem por essa região pode dar-se a uma hora que em Portugal seja de dia sendo noite nos antípodas, o que inviabiliza a observação do máximo no nosso país.


Durante uma chuva de meteoros a maior parte dos meteoros parece vir da mesma região do céu, recebendo essa região o nome de radiante. Veja quais são e quando ocorrem as principais chuvas de meteoros na tabela do lado.


Tipos de Meteoritos


Como já referimos, quando um meteoróide não é totalmente desintegrado pela atmosfera, a componente que atinge o solo chama-se meteorito.


Os meteoritos são principalmente de três tipos: Ferrosos, Ferro-Rochosos e Rochosos.
Dentro dos rochosos é comum fazer uma separação em condrites, condrites carbonáceas e acondrites.

Conhece-se perto de uma dúzia de meteoritos com massa superior a dez toneladas, o maior dos quais (66 toneladas) é o de Hoba, na Namíbia.



Quanto a eventuais riscos para a segurança de pessoas e bens, estes são bem reais. Além de alguns acidentes menores, é provável que em 1490 umas dez mil pessoas tenham morrido na China devido à colisão de um pequeno asteróide.



O maior meteorito recolhido até hoje em Portugal tinha 162 kg e foi descoberto em Moreira do Lima, localidade da margem direita do rio do mesmo nome. A descoberta, totalmente casual, foi feita em 1877 num campo coberto de mato, a mais de um metro de profundidade, desconhecendo-se há quanto tempo ocorreu a queda.



Muito mais recentemente, tivémos o meteorito de Ourique, que caiu no dia 28 de Dezembro de 1998 e pesava perto de 20 quilogramas, e o do Sabugal, cuja queda se deu a 27 de Novembro do ano seguinte, mas de que se recolheram apenas pequenos fragmentos.



Os maiores meteoritos são o resultado de asteróides que na sua órbita se cruzam com a órbita do planeta Terra.

Existem provavelmente mais de 1000 asteróides com mais de 1 km de diâmetro que cruzam a órbita do planeta Terra. Pensa-se que a Terra é atingida por um destes asteróides, em media uma vez em cada milhão de anos.
Os asteróides de maiores dimensões são menos numerosos e os impactos menos frequentes, mas quando ocorrem têm consequências devastadoras como terá ocorrido há 65 milhões de anos com a extinção dos dinossauros.



Asteróides destas dimensões como o que deu origem à cratera de 180 km que agora se encontra coberta de floresta próximo de Chicxulub na Península do Yucatão são muito mais raros sendo de prever que ocorra um impacto por cada 100 milhões de anos em média.



O impacto de asteróides na superficie terrestre tem sido alvo de estudos. A partir destes é possível apresentar algumas estimativas das consequências dos impactos de várias dimensões.




TIPOS DE METEORITOS:










Tipo: Condritos


Composição: São de longe os meteoritos mais abundantes; a sua composição é semelhante à do manto terrestre









Tipo: Condrites-carbonáceas


Composição: Similar à dos asteróides do tipo C.










Tipo: Ferro-rochosos


Composição: Misturas de ferro e material rochoso, como em alguns tipos de asteróides (tipo S).








Tipo: Acondritos


Composição: Semelhante aos basaltos terrestres. Quase todos os meteoritos que se julgam originários da Lua ou de Marte são acondritos.








Tipo: Ferrosos


Composição: Principalmente ferro e níquel, semelhante a alguns asteróides (tipo M).

ccvalg