Fonte: EXPRESSOMT
quarta-feira, 30 de março de 2011
Uma cratera gigante criada por um meteorito no Brasil
Fonte: EXPRESSOMT
quinta-feira, 24 de março de 2011
Tunisia, in search of ancient meteorites
Imagine picking up a piece of the asteroid Vesta from a rocky desert hillside, the first person ever to touch that meteorite in history. That’s exactly what all of the members of Astronomy magazine’s Tunisian tour group got to do around noontime on Wednesday, March 23. We were guests of Aljane Habib, director of the Museum of the Memory of Earth, the geological museum in Tataouine, Tunisia. He escorted us about 4 kilometers northwest of the town to a hillside containing mostly Jurassic limestone that is centered on the meteorite’s strewn field, the area where pieces of the stones landed. What an electric thrill for all 22 of our travelers, accompanied by tour operator Melita Thorpe, planetary scientist Chris McKay, and me, to find numerous small pieces of the fabled meteorite.
The meteorite fell June 27, 1931, and resulted from an airburst above ground that produced fractured stones without a significant fusion crust. Tataouine fragments fell over a strewn field of about a square kilometer, and about 13.5 kilograms of the meteorite have been recovered to date. It is an achondrite, a rare type called a diogenite, which ties it to the asteroid 4 Vesta as the parent body. This is a real rarity: The origins of most meteorites are not known. Tataouine has a strange, olive-green color that comes from the fact that it contains large orthopyroxene crystals, silicate minerals that contain some iron, which colors them green. They also have black inclusions of chromite — iron chromium oxide. Overall, the stones appear agate-like, and are sometimes almost translucent; this made spotting them on the ground of the Sahara possible because the hill containing the strewn field must have had 10 million rocks on it. We all spotted small green pieces of the meteorite, some as large as a centimeter and a half or more, but most very small. Nonetheless, it was a thrill to pick up meteoritic pieces for the first time.
Before going to the strewn field, we visited Ksar Ouled Soltane, an ancient Berber fortified hilltop granary. This amazing ancient site is now something of a tourist attraction, and its incredible state of preservation astonishes visitors who see it. The site was also used in at least one Star Wars film as a movie backdrop, and the region inspired the fictional planetary setting Tattooine from the Star Wars series.
To cap off the day, I spoke to the group about the explosive advances in understanding the universe that we’ve witnessed over the past 10 to 15 years, ranging from understanding black holes to exoplanet discoveries, to the formation of the Moon, to dark energy, to the Milky Way’s structure, and many more topics. We called it a day with a nice, relaxing dinner, all of us astonished to have explored a meteorite field for the first time in our lives.
News Source: CS Astronomy
terça-feira, 22 de março de 2011
Queda de meteorito na cidade de Varre-Sai, Brasil
RIO DE JANEIRO - A pequena cidade de Varre-Sai, a 375 quilômetros da capital fluminense, se tornou destino de um tipo diferente de turistas - os caçadores de meteoritos. Eles estão à procura de fragmentos de um objeto que caiu no município em 19 de junho. No início deste mês, um casal de bolivianos foi preso no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, com três pedaços do meteorito. O prefeito da cidade, Everardo Ferreira (PP), oferece bicicletas de recompensa aos estudantes que recuperarem partes da pedra.
"Queremos incentivar os alunos para que estudem a região, vivenciem esse achado tão importante para a cidade. E queremos também que o meteorito fique em Varre-Sai. Pessoas de outros países vieram procurar o meteorito por conta de sua importância científica", afirmou Ferreira, que pretende criar um museu astronômico como forma de fomentar o turismo na região.
Varre-Sai entrou para a rota do comércio de meteoritos na noite de 19 de junho, quando o agricultor Germano da Silva Oliveira, de 62 anos, viu um rastro vermelho no céu e uma explosão, que clareou tudo. No dia seguinte, ele caminhou até um campo de plantação de mandioca e encontrou a pedra acinzentada de cerca de 600 gramas e 12 centímetros. Levou para que os professores da escola municipal avaliassem.
Deu sorte. A professora Filomena Ridolphi, cadastrada na Olimpíada Brasileira de Astronomia, reconheceu a importância do material achado por Oliveira. O físico Marcelo de Oliveira Souza, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense e coordenador do Clube de Astronomia Louis Cruls, explica que há poucos registros de quedas de meteorito. "E o resgate é mais raro ainda. Os relatos do senhor Germano são importantíssimos para que possamos entender a trajetória, como chegou à atmosfera. Cada meteorito pode trazer informações novas sobre a formação do sistema solar. Ficou milhões de anos vagando pelo universo", afirma.
O último registro de meteorito a cair no Rio de Janeiro, com relatos e o posterior resgate, é de 1869. Souza e um grupo de pesquisadores também vasculharam a região em que Germano Oliveira viu cair o meteorito, mas nada encontraram. Estima-se que haja um pedaço gigante, de cerca de 20 quilos. "Há um comércio mundial de meteorito. São pessoas motivadas por interesses científicos, às vezes são colecionadores, outros compram apenas para especular", afirma Souza.
Uma rocha como a que Oliveira encontrou valeria entre R$ 15 mil e R$ 18 mil. A rocha de 20 quilos, R$ 1 milhão. "A prefeitura está interessada em comprar, mas não vai entrar em leilão", avisou o prefeito. Os bolivianos detidos, Benjamin Rivera e Cláudia Avellar, pagaram R$ 170 por um dos fragmentos. "Eles compraram de um adolescente, e o rapaz acabou contando. Mas nem sabíamos que estavam com outros dois pedaços", diz Souza. "Nossa luta é que o meteorito permaneça na região. Só o anúncio de um meteoro fez aumentar muito a procura pelo clube de astronomia".
Enquanto não decide se vende ou não o meteorito, o agricultor pediu que a rocha fique guardada num cofre da prefeitura. O prefeito encomendou três réplicas que ficarão expostas na cidade. A Universidade Federal do Rio de Janeiro também está estudando a composição do material encontrado.
Fonte da notícia: Estadão.com.br/ciência
segunda-feira, 21 de março de 2011
Museu paga US$ 10.000 por meteorito que caiu na Virgínia (EUA)
O Museu de História Natural Smithsonian, em Washington (EUA), pagou US$ 10.000 (cerca de R$ 16.600) por um meteorito que caiu em um centro médico no Estado americano da Virgínia, no ano passado.
Os médicos Marc Gallini e Frank Ciampi, do centro, receberam a quantia e a doaram para a organização Médicos sem Fronteiras.
A nova aquisição passa assim a integrar o acervo do Smithsonian, que é uma das maiores coleções mundiais de objetos relacionados à história natural.
Do tamanho de uma bola de tênis, o meteorito despencou do espaço em janeiro de 2010 e foi parar na sala de
Na época, o proprietário do prédio pediu judicialmente o meteorito, mas depois retirou a petição.
Fonte da notícia: Jornal Floripa
Cientista garante ter encontrado sinais de vida microscópica em meteoritos
Um cientista da NASA (agência espacial norte-americana) revela ter encontrado minúsculas bactérias fossilizadas em três meteoritos e garante que estas microscópicas formas de vida não são originárias da Terra.
A confirmar-se, esta descoberta pode sugerir que há vida espalhada no universo e que a vida na Terra pode ter vindo de outros pontos do sistema solar através de cometas, por exemplo.
O estudo, publicado sexta-feira na revista “The Journal of Cosmology”, é considerado tão controverso que é acompanhado por uma declaração do editor da revista que procura comentários científicos ao artigo, para serem publicados a partir de hoje.
No artigo, o astrobiólogo Richard Hoover defende que existem provas de microfósseis semelhantes a cianobactérias na superfície de três meteoritos. Estas estruturas microscópicas continham grandes quantidades de carbono, sinal de vida na Terra, e quase nenhum nitrogénio, explicou ontem Hoover à agência Reuters. O nitrogénio também pode ser um sinal de vida mas a sua ausência pode apenas significar que o nitrogénio que possa ter existido naquelas estruturas se decompôs numa forma gasosa há muito tempo, defendeu o investigador.
“Há muito que sabemos da existência de bio-indicadores muito interessantes em meteoritos e que a detecção de estruturas que são muito semelhantes... às cianobactérias conhecidas na Terra é interessante na medida em que indica que a vida não se restringe ao planeta Terra”, comentou Hoover.
Hoover, que trabalha no Centro de Voos Espaciais Marshall da NASA, em Alabama, especializou-se no estudo de microscópicas formas de vida que sobrevivem em ambientes extremos, como os glaciares, permafrost (solo permanentemente gelado) e nascentes termais. Não é o primeiro a defender a vida microscópica em outros mundos. Em 1996, cientistas da NASA apresentaram estudos que indicavam provas de vida fossilizada vinda de Marte num meteorito encontrado na Antárctida. Desde então, esta descoberta tem sido refutada e as provas mostraram-se ilusivas e difíceis de compreender.
A descoberta de Hoover pode conhecer o mesmo destino. Numa declaração publicada na revista, o seu editor, Rudy Schild, afirma que Hoover é um “cientista respeitado e um astrobiólogo com carreira credível na NASA”. Mas, “dada a natureza controversa da sua descoberta, convidámos cem especialistas e emitimos um convite geral a mais de cinco mil cientistas para analisar o artigo e apresentarem a sua análise crítica”.
Fonte da notícia: Publico